sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

A felicidade é uma coisa tão complexa. É como querer entender o conceito de liberdade. Quantas vezes já não o reconfigurei! Quantas vezes vou me pegar parada pensado em como posso reestrutura-lo? Mais fácil seria ainda acreditar que fosse um conceito sobrenatural, transcendental, que tivesse uma essência. Porque do mesmo modo que nunca se saiba o real sentido da existência, ser feliz pode ser só uma questão de combinações bioquímicas pura e simplesmente.
A felicidade é a alegria disfarça porque talvez nunca chegue a ser contínua..
O hábito parece ser o grande vilão de nossas vidas.Não nos permite a admiração pelas coisas simples da vida, quanto mais das complexas. Ele diz: a tudo a gente se habitua. Mas,nada mais extraordinário que o planeta resoluto em si.
Das palavras que desenhei,
que pintei,que desdobrei,
que reescervi,das quais sonhei,
reinventei,aprendi e senti,chorei,
das quais às vezes cansei, que pensei,
dediquei e que para todo sempre serão
leituras de meu coração e eterno
retrato de mim mesma....
Quero uma liberdade que não esteja definida nos dicionários, enraizada nos livros de História. Porém não quero algo inventado, chega de fantasias. Preciso que seja paupável,concreta, verdadeira. Pensava em ser qualquer coisa: a árvore de folhas vermelhas das florestas temperadas ou o pássaro de cara listrada do quintal de casa.Tudo por não sentir a esta desilusão...