terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sonho de Padaria

E eu que pensei que sonho fosse um doce de padaria

e não é que era mesmo.

É tão real quanto uma lembraça

e eu pensei que fosse substância.

Degustei e não é que gostei.

Mas logo desanimei,

pois quase nunca alcancei.

E deixou um gosto fantasioso:

era o doce de esperança.

Porém só trazia lembrança.

Ai eu me acostumei a crer sempre na gente que faz parte da grande árvore gigante

Chegando a ser redudante, que faz parte do meu Brasil.
EM DEFESA DAS PALAVRAS...

As coisas sempre se explicam por meio das palavras:

Por meio delas machucamos, marcamos por toda uma vida;

Se engrandecemos, os fundamentos se embasam nelas...

Se amamos, por meio delas o fazemos;

Se sonhamos, por via de regra, elas estão sempre nos envolvendo.

Um dia havemos de saber o verdadeiro peso das palavras.

Que se encante e cante as doces idealizações;

Que se informe e forme grandes cidadãos;

que se viva e sinta o peso das palavras;

Que se veja e esteja pronto para ouvir suas explicações.

Elas não ferem por si só, não é um padrão, nem uma estimativa;

Elas o fazem como seu dever memorável, admirável, sempre à disposição.

Por isso, perdoem as palavras!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Finalmente parece que estamos em dezembro. Mês de chuvas, momentos de contemplação, não dá para sair de casa na chuva. O que se pode dizer: dezembro é para ser o mês das festas...mas comemorar o quê? Tudo parece tão lúdico. Alguém certa vez me disse que gostava do natal; porque o natal era idiota: disse isso enquanto observava um dos vendedores da loja com um papai noel que subia e descia numa cordinha, enquanto, da suas costas, saia um som. Naquele momento eu quase regostei do natal, parecia tão engraçado e convidativo, até parecia que a vida era, de alguma forma, mais prodigiosa.