Palavras ao vento
sábado, 2 de abril de 2011
Eu quis tanto entender o mundo! Quis concenhecê-lo, entender de forma inabitual. Eu tinha um ar muito pueril. Contemplar o universo sem o entendimento apurado era a melhor parte da vida. Sonhar com as coisas mais improváveis de cunho totalmente positivo, era tão habitual. Mas agora eu vejo tudo de fora. Como se tivesse desvendado o mundo e destruído a realidade ficcional, a dos sonhos, aquela que arrebata a alma e impussiona a vida ser mais significativa. Que tudo que se faz é um complemento e um incetivo para as práticas boas da existência. Mas acho que entendi demais, dentro dessa construção cotidiana. E o que fazer, queria que fossem bem mais que palavras, mas não é tão simples assim.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
A felicidade é uma coisa tão complexa. É como querer entender o conceito de liberdade. Quantas vezes já não o reconfigurei! Quantas vezes vou me pegar parada pensado em como posso reestrutura-lo? Mais fácil seria ainda acreditar que fosse um conceito sobrenatural, transcendental, que tivesse uma essência. Porque do mesmo modo que nunca se saiba o real sentido da existência, ser feliz pode ser só uma questão de combinações bioquímicas pura e simplesmente.
Quero uma liberdade que não esteja definida nos dicionários, enraizada nos livros de História. Porém não quero algo inventado, chega de fantasias. Preciso que seja paupável,concreta, verdadeira. Pensava em ser qualquer coisa: a árvore de folhas vermelhas das florestas temperadas ou o pássaro de cara listrada do quintal de casa.Tudo por não sentir a esta desilusão...
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Sonho de Padaria
E eu que pensei que sonho fosse um doce de padaria
e não é que era mesmo.
É tão real quanto uma lembraça
e eu pensei que fosse substância.
Degustei e não é que gostei.
Mas logo desanimei,
pois quase nunca alcancei.
E deixou um gosto fantasioso:
era o doce de esperança.
Porém só trazia lembrança.
Ai eu me acostumei a crer sempre na gente que faz parte da grande árvore gigante
Chegando a ser redudante, que faz parte do meu Brasil.
E eu que pensei que sonho fosse um doce de padaria
e não é que era mesmo.
É tão real quanto uma lembraça
e eu pensei que fosse substância.
Degustei e não é que gostei.
Mas logo desanimei,
pois quase nunca alcancei.
E deixou um gosto fantasioso:
era o doce de esperança.
Porém só trazia lembrança.
Ai eu me acostumei a crer sempre na gente que faz parte da grande árvore gigante
Chegando a ser redudante, que faz parte do meu Brasil.
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